Sintomas são mais do que doenças
Nós chamamos de Sintomas.São informações.Podem ser sentimentos.E raramente são mensuráveis.”
Durante os atendimentos de Microfisioterapia buscamos a etiologia (a causa) de um determinado sintoma. É comum nessa busca, encontrarmos na memória celular, uma situação de outra época da vida, como infância, adolescência…
Dr. Robin Kelly, quando fala do seu trabalho no holograma humano, cita: “As pistas vão desde o princípio da infância até a idade adulta. Por isso frequentemente precisamos curar injustiças que sofremos quando crianças – sentimentos de abandono, mágoas não resolvidas, negação e neutralização de força, cujo uso nos foi reprimido, e do potencial, cuja manifestação nos foi proibida e cicatrizes emocionais associadas com abuso físico e sexual.”
Há muitas outras situações, talvez menos óbvias que precisam ser levadas em consideração: “O filho primogênito que precisa sacrificar uma infância despreocupada para adotar um papel de alguém mais maduro; A criança talentosa estimulada a obter sucesso acadêmico à custa da espontaneidade e do maravilhamento da infância; A criança a quem não se permite experimentar o fracasso, e a criança que ouve constantemente que não deve nunca falhar e/ou nunca elevar-se muito”.
Eu gosto dessa explicação do Dr. Robin, pois mostra que não são apenas situações catastróficas e trágicas que marcam nossa vida, mas o modo como o ambiente e a vida se apresenta para uma criança é determinante pro seu futuro.
Ao ouvir os pacientes relatarem suas histórias e entender alguns ciclos que estiveram presentes na sua vida, participo com meu trabalho, tornando evidente algo que talvez agora não seja mais necessário para seu sistema de proteção, aliviando seus sintomas.
E citando novamente Dr. Robin: “uma vez que esses ciclos são reconhecidos, eles podem ser encerrados com sucesso.”
Talvez seja obvio que todo processo de autoconhecimento envolve revisitar o passado de quem está se submetendo a esse processo. É importante conhecer aquilo que se precisa saber sobre o sintoma, para que cada um siga a seu modo, rumo a evolução.
Dra. Luana Frasson